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Presidente da Celesc anuncia investimentos de R$ 255 milhões no Norte catarinense

A Celesc investirá, ​entre início de 2019 até o final d​e 2021, R$ 255 milhões em obras de melhorias no sistema elétrico que atende os 25 municípios que integram o seu Núcleo Norte. Além disso, R$ 44,9 milhões são exclusivamente destinados para a​o Programa Celesc Rural para atender os trabalhadores do campo. Para anunciar todos esses investimentos, o presidente da Celesc, Cleicio Poleto Martins, cumpriu agenda no Planalto Norte.

Em Porto União, o presidente participou de reunião com empresários​ e lideranças políticas, em Irineópolis, a conversa foi com os fumicultores e, em Itaipólis, Poleto visitou uma propriedade que foi beneficiada pelo Programa Celesc Rural.  

Entre as obras entregues estão as novas subestações Araquari-Corveta, Canoinhas-Rio da Areia. Além da ampliação da Subestação Canoinhas com novo transformador de 16 MVA, novo transformador na SE Mafra (+10 MVA), ampliação da Subestação Joinville Vila Nova (+ 9,375 MVA), novo transformador Jaraguá-Rio da Luz (26 MVA), duplicada capacidade de distribuição de energia elétrica na Subestação Porto União ​(+9,37 MVA), ampliação da SE Joinville I e a nova Linha de Distribuição (LD) Araquari Hyosung - Araquari Corveta de 138 kV, ​além de iniciada a obra da subestação Joinville-Boa Vista (96 MVA) com duas novas linhas de 69 kV e 138 kV, assim como iniciada o processo para novas linhas de 138 kV em Jaraguá do Sul. 

"Cerca de 96 mil unidades consumidoras – entre residências, comércio e indústrias – serão beneficiadas com uma energia de mais qualidade e apta para atender as demandas de crescimento da região pelos próximos cinco anos", afirmou o presidente da Celesc, Cleicio Poleto Martins. 

"São obras estruturantes, que aumentarão a capacidade de distribuição de energia e segurança ao sistema elétrico", reforçou o gerente do Núcleo Norte, Wagner Vogel. 

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De acordo com o diretor de Distribuição da empresa, Sandro Levandoski, a rede de média tensão – que sai das subestações e atende a todos os consumidores – também recebeu melhorias, como novos alimentadores e a instalação de religadores e bancos reguladores que, entre outros benefícios, trazem mais segurança e flexibilidade na operação do sistema elétrico. "Os religadores são equipamentos importantes para o restabelecimento da energia elétrica, desligada por segurança com o toque da vegetação sobre os cabos alimentadores, por exemplo. Com um comando remoto lá da nossa central, conseguimos energizar aquela rede atingida. Já os bancos reguladores são responsáveis por manter a qualidade da tensão do início do sistema até a sua chegada ao consumidor", explicou Sandro Levandoski. 

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Quanto ao Programa Celesc Rural, somente na região Norte, já foram realizadas melhorias em mais de mil quilômetros de redes, o que inclui a instalação de novas redes monofásicas e trifásicas com cabos compactos e protegidos, que aumenta a robustez do sistema elétrico, além de oferecer melhores condições de desenvolvimento aos agricultores. As obras vão beneficiar ​21,5 mil propriedades rurais nos municípios de Campo Alegre, Canoinhas, Corupá, Guaramirim, Irineópolis, Itaiópolis, Jaraguá do Sul, Joinville, Mafra, Major Vieira, Papanduva, Porto União, Rio Negrinho, São Bento do Sul e Schroeder. No norte , uma das 233 mil propriedades ​que serão beneficiadas pelo Programa Celesc Rural é o aviário de Silvano Pamfil, no município de Itaiópolis, na região do Planalto Norte. As primeiras instalações da granja foram feitas pelo avicultor em 1986 e desde então o negócio expandiu. Para continuar atendendo a demanda de produção, Pamfil ampliou a estrutura da propriedade em 2011. 

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O criador de aves destacou a importância do fornecimento de energia no campo para tornar viável a criação dos animais. "Somos a quinta geração da família vivendo nesta propriedade, mas para continuarmos a vida no campo precisamos de energia de qualidade, depois da nova linha instalada as quedas de luz cessaram", comemora Pamfil. A nova rede chegou em tempo de pandemia, a filha do avicultor, que é estudante de agronomia, reforça que mesmo em um período tão conturbado o trabalho não parou. "Nossa atividade é essencial para levar comida à mesa das pessoas. Esse programa reconhece o quanto o homem do campo precisa de estrutura para permanecer na sua terra", finaliza Sarah Pamfil. Lançado em 2019 pela Celesc e pelo Governo do Estado, a previsão é de que, até meados de 2021, sejam investidos R$ 190 milhões no Celesc Rural. 


Texto: Comunicação Celesc